Encontrei este texto por acaso, durante minhas pesquisas pela internet e simplesmente amei! A autora é a Life Coaching Miria Kutcher... Suas palavras transmitem uma reflexão dos "ensinamentos", crenças machistas e limitantes em que, nós, mulheres da geração anterior aos "Novos Contos de Fadas da Disney", infelizmente aprendemos na infância sobre relacionamentos e nosso dia-a-dia.
Espero que gostem... Boa leitura!
Qual Princesa você quer ser?
"Esses dias estava passando
uma matéria na Fátima Bernardes, sobre o sonho de mulheres na faixa dos 30 anos em ser
princesas (sim, aquelas da Disney) e vão fazer ensaios fotográficos
fantasiadas, fazem festas de aniversário em espaços decorados, etc. Como amo
tudo que se relaciona com a Disney e principalmente as princesas, resolvi parar
tudo para assistir.
O que mais me
impressiona sobre esse assunto é a evolução que esse ícone teve ao longo dos
anos. Quando eu era criança as princesas em destaque, que estavam na TV e no
cinema, eram a Branca de Neve, a Cinderela, a Bela Adormecida, Rapunzel… Todas
elas, por mais que dessem nome às histórias e parecessem heroínas, eram na
verdade vítimas das circurstâncias e passavam o tempo inteiro tentando sair das
garras do mal.
Lembro das
personagens perseguidas, aprisionadas, que sofriam maus tratos e sempre tinham
que esperar o príncipe chegar para salvá-las. Elas passavam a história inteira
se dando mal, para no fim um homem (ou melhor, príncipe) salvá-la do destino
cruel.
Aí nós crescemos. E
passamos a nossa vida esperando o príncipe que vem nos salvar. Não de um dragão,
mas das contas para pagar, da roupa para lavar, do chefe “cruel” (escreva aqui
o seu dragão).
Eu comecei a prestar
atenção nesse assunto quando eu assisti pela primeira vez ShreK. A princesa
Fiona, na sua forma bonita espera pelo príncipe, mas quando o Ogro vai salvá-la
ela descobre que não precisava ser salva, que tinha as ferramentas para se
livrar sozinha do dragão.
Depois da Fiona,
algumas princesas merecem destaque e realmente protagonizam o filme. Rapunzel
do filme Enrolados, que foge para conhecer o mundo e no fim descobre que são
seus cabelos a causa do sofrimento, então simplesmente corta os cabelos. É
muito significativo essa cena. Rompe com tudo que as princesas de antigamente
nunca fariam.
Mas acho que nenhum
outro personagem demonstra mais essa evolução das princesas quanto a destemida
Anna, da animação Frozen. Ela é o herói da trama. Ela sai em busca dos
elementos para quebrar a maldição e salvar o seu reino. Ela não espera o
príncipe salvá-la em momento algum.
Os contos de fada são
uma mina de crenças. Não percebemos, mas absorvemos essas histórias com nosso
subconsciente. Eu percebo que essas mudanças nas histórias atuais deixam as
meninas dessa geração anos luz na frente das meninas da minha geração, que
enquanto não perceberem que os príncipes não vêm salvá-las ficam frustradas e
infelizes.
Fico feliz ao
perceber que minha filha, hoje com 11 anos, admira a coragem das princesas e se
espelha nisso para conquistar o seu mundo. O príncipe é importante fator na
vida dela, que adora falar dos meninos da escola. Porém, no fundo ela já
percebe que esse príncipe não precisa ser lindo, perfeito e disponível para
salvá-la de uma vida infeliz. Que alívio pensar que essas meninas terão
consciência de suas qualidades e força para dividir uma vida feliz com o homem
que elas escolherem. Assim seja!" - Life Coaching Miria Kutcher
Tenham um ótimo dia! *-*
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Fonte do texto: The Secret
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